quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

No cemitério

Hoje a manhã cinzenta
O silencio dos pássaros
Apenas o barulho da chuva
No cemitério a flor já morreu
Na sombra do parque o frio
A tristeza chegou
O jardim não floresceu

A noite sem brilho
Apenas nuvens de solidão
Uma nova flor no cemitério deixei
Em seu túmulo chorei
Um último beijo pedi
E como num sonho pude sentir

Trancado em meu quarto
Uma fresta da janela aberta
O vento me sussurra
É você quem escuto
E novamente a dor me perturba

No escuro vejo teus olhos
No cemitério contigo converso
A espera de um novo verso
Uma nova rima para a poesia

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sonhos, doces sonhos...
Por mais que inatingíveis, impossíveis...
Feliz aquele que tem a capacidade de sonhar...

Era você


Era você...
Era você com quem eu sonhava
Era você por quem eu chorava
Era você por quem eu morreria de amores.

Noites em claro eu passei pensando em você
Noites de sofrimento e de loucura
Noites de amor com você,
Noites de prazer.

Você se foi... Foi só mais um amor
Você foi só mais uma a levar meu coração
Você foi mais uma que amei.

Vou encontrar outro amor,
Alguém que me ame.
Se não encontrar, por amor morrerei.

Vazio

Sou um doido por te amar
Fui um louco ao dizer
Que viveria sem você.
Hoje sofro...
Sem a tua presença em minha vida apenas em meus pensamentos.

Fui louco ao deixar parte de minha vida
E hoje estou louco para reencontrar-te
Reencontrar a minha vida
O meu amor...
O destino mostra-me o quanto sofro
O tempo aumenta minha solidão
O tempo desgasta meu coração...
Já não há mais coração,
Apenas um vazio dentro de meu corpo
Que me faz pensar se realmente devo viver.
Não me importo mais com a vida...
Já não sei diferenciar
Do estar vivo ou não
Mesmo não ter experimentado a morte
Sinto-me frio, vazio sem alma.
Sim, não pertence a mim
A alma não está a meus cuidados
Nada pertence a mim...
Gostaria de acordar desse pesadelo
Onde vivo em profunda agonia
O pesadelo chamado vida
E por mais prazeres que exista
Nada faz minha alegria reascender.
Onde está você???
Perdoe-me por te fazer sofrer
Perdoe-me, pois só assim partirei
Com minha’alma em paz...

Hoje sofro...
Sem tua presença em minha vida
Apenas em meus pensamentos você vive
E onde sinto teu calor...


Não quero cruzes em meu túmulo

Nem a imagem da virgem Maria,

Apenas o desenho do sol e da lua

O ciclo do início e o fim

Palavras



Palavras de amor não consolam minha dor
Palavras ao vento são inúteis neste momento
Peço aos céus com pequenas palavras
Que Deus possa me consolar
Peço a ti Senhor que desça o céu
E que me banhe com o luar.
Proteja-me em teus braços,
E permita-me sentir o sol a face tocar.

Minha dor parece eterna.
Mas já não sei mais o que é dor ou amor.
Sinto meu corpo tremer,
Ouço minh’alma gritar.
Agora tudo é solidão.
Estou perdido na escuridão.
Hoje sinto a respiração parar,
Os olhos fecharem,
E o coração não sinto mais pulsar.
Enfim, minha paz chegou,
A dor acabou.

Sentado na praça

Sentados na praça
Sob a sombra das árvores
Seus olhos se encontravam
Neles as dúvidas e incertezas
O amor e a paixão,
Parecia que lhes deixavam sozinhos
Um abraço e um beijo
Logo denunciava a verdade
A dor é intensa
As verdades sendo ditas
A máscara caiu
A beleza e a inocência de tudo isso se foi
Logo o coração pede o amor
Solitário na sombra do parque
Ainda há esperança
Que não vem de fora, e sim de dentro
Ah essas dúvidas e incertezas.
Como pode o amor comigo assim brincar
E com ansiedade espero...
Talvez esse amor ainda há de voltar

Eles choram a perda...


Eles choram a perda
Choram e sofrem com a morte
Sobram apenas o vazio e a esperança
Se perguntam o porque
E não sabem a quem culpar
E apenas choram...

Uma dor maior ainda está por vir
Uma nuvem de morte e destruição...
Uma nuvem de poluição
Uma onda de estiagem e de calor
E o coração não irá mais suportar
Dor causada por eles mesmos

O descaso entrou em cena
A luxúria e o egoísmo estão à solta
Hoje é melhor TER a SER
É o que eles dizem...
E esquecem
Esquecem o que realmente são...

A colheita está em ação
E não satisfeitos continuam a plantar
Até o dia em que não haverá mais vida
Não haverá mais onde semear...
Haverá apenas uma eterna esperança
E no fim de tudo, o arrependimento será eterno...

Resumo de minha poesia



Tudo o que acontece agora faz parte da poesia.
Todas as dúvidas, essas incertezas,
Toda essa dor que sinto,
Todo esse amor que por ti eu tenho.

Fiz da poesia a minha vida,
Fiz da minha vida uma poesia.
Linhas de amor e linhas de dor,
Mas essas são as linhas mais sofridas que escrevo meu amor

Não é exatamente isso que sonhei,
Mas o importante é que foi com você que sonhei
Os momentos mais felizes foi com você que vivi
Mas ainda acredito que dia + felizes
Entre nós ainda estão por vir,

Acredito que isso não é o fim,
Mas sim um teste,
Um recomeço...
Espero que seja recíproco esse desejo de recomeçar.
Sinceramente te digo,
Não sei como viver essa história sem ti

Fiz da poesia a minha vida,
Fiz da minha vida uma poesia...
Eterna e cheia de paixão...
Toda essa história não pode ter um fim...
Essa história deveria ser eterna
(Acredito que seja)

Não há poesia sem o amor
Não há amor sem dor e sem a poesia...
Sem ti não há amor
E então não haverá mais poesias
Haverá apenas linhas entristecidas
Lágrimas a rolarem pelas folhas
A esperança de que tudo isso ainda não acabou.

Deixe-me chorar em teu seio...
Foi ti que sempre em meus sonhos eu beijei
Foi ti que me apareceu pedindo proteção
Foi ti para quem dei a vida

Pergunto-me se tudo isso é real...
Se há um destino traçado, por que toda essa dor?
Nossas vidas se encontraram
E hoje tudo isso faz parte da poesia
Que espero não acabar por aqui
Não quero escrever as últimas linhas
Ajude-me a continuá-la
Já que foi em ti que encontrei a inspiração para escrever

Por ti sinto todo esse amor
E o transformo na poesia que é minha vida.

Doce inocência



Foi o tempo que eu era criança
E que no escuro eu chorava de medo.
Doce inocência que eu tinha
Achando que aquilo seria eterno.
Saudade das brincadeiras que me fazia sorrir.
Não havia maldade para mim.
Mas hoje as palavras machucam.
Hoje acordo e lembro que aquilo é um sonho

Doce inocência de criança,
Achando que o mundo era bom
E que a paz existiu.
Hoje acordo e vejo que a mentira caiu.
Doce paz e doces aventuras.
Um mundo que hoje sob a neblina escondido resiste,
Onde se habitam almas puras.
Doce inocência que eu tive quando criança.
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