quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

No cemitério

Hoje a manhã cinzenta
O silencio dos pássaros
Apenas o barulho da chuva
No cemitério a flor já morreu
Na sombra do parque o frio
A tristeza chegou
O jardim não floresceu

A noite sem brilho
Apenas nuvens de solidão
Uma nova flor no cemitério deixei
Em seu túmulo chorei
Um último beijo pedi
E como num sonho pude sentir

Trancado em meu quarto
Uma fresta da janela aberta
O vento me sussurra
É você quem escuto
E novamente a dor me perturba

No escuro vejo teus olhos
No cemitério contigo converso
A espera de um novo verso
Uma nova rima para a poesia

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