sábado, 20 de novembro de 2010

Teu poeta

Sou o poeta das coisas mortas
Dos sentimentos acabados
Sou aquilo que está além do fim
Além das esperanças
Sou o poeta obscuro
Que canta seus medos
Seus anseios.
Escondido, não nas sombras
Pois o medo lá habita...
Sou o poeta a escrever com teu sangue
Na sua pós morte,
Nos seus pesadelos.

Não tenhas medo pobre mancebo,
Falo aqui de dentro
Não apenas do coração
Sou teu poeta
Tua assombração
E você é minha eterna moradia

Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...