quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Solitário Poeta




Cautelosamente,
Andando entre a neblina,
Calorosamente,
Gritando versos sem rimas,

Um pobre mancebo
Carrega um coração cheio de dor,
Um jovem garoto,
Um dia seu coração já teve amor.

Com suas prosas vulgares
Expulso foi de muitos lugares
Não aceitavam tais sentimentos

Mas não importa a dor
Importa buscar o amor
Quem o censura não sabe o que são tais sentimentos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Perder sem fim



Meu coração se perde em uma densa escuridão quando meus olhos se afastam de teu olhar.

É como viver eternamente em um dia nebuloso ou de intensas tempestades, e eu sozinho neste quarto, avisto o céu e acordado me ponho a sonhar.

Tenho sonhos intensos, claras lembranças de todos os teus gestos de teus mimos, dos teus doces beijos.

É um perder sem fim, um amor desperdiçado quando não estás ao meu lado. É um choro desnecessário que tem meu coração, porque sei que amanhã novamente irei te amar.

Mas e se não houver amanhã? 
Então preciso amá-la hoje do amanhecer ao anoitecer, e quando vier a despedida, que eu sinta alguma dor, e que eu sinta a saudade bater.

domingo, 23 de outubro de 2011

Flor Morta




Morta...
Como a flor em meu jardim
Com o pôr-do-sol passa a noite morta
O sereno da madrugada
O orvalho em cada pétala
Não passa de uma simples lágrima

Morta...
A flor se encontra...
Triste,
Dúvida e a incerteza...
A linda flor
Que bela foi um dia
Foi-se como o sol,

A noite não lhe dá a vida
A noite lhe traz saudade,
Como meu coração
Que chora diante da flor morta...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Repressão aos Sentimentos



Repressão àquele que expõe seus sentimentos,
Aquele que denomina-se poeta
Pois está fora de uma realidade imposta por essa sociedade
Está fora de um censo comum
Que inventa sentir uma dor,
E a exagera em suas prosas,
Escrevendo versos sem um sentido lógico
Dizendo que sente amor.
Que chora perante a vida
Tornando tudo em sua volta irreal
Fantasioso.
É digno do silêncio
Repressão, extinção a esse ser...

POETA:

Hei de viver sem me restringir
Escrevo e cito os sentimentos,
Pois não hei de viver acovardado
Por más críticas e preconceitos
Covarde aquele que teme opiniões de terceiros.
Caros poetas expressem os sentimentos,
Sem temer quaisquer conseqüências,
Pois deixará teu legado,
Serás único entre essa sociedade homogênea
Serás a tradução real dos sentimentos
Que atravessarão os tempos

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Despertar de um Amor



Com você a vida tornou-se poesia
Foi cantada pela mais bela voz de teu coração,
Essa canção despertou o amor.
Um despertar suave
Gostoso de sentir.
Transformou toda minha vida,
Mais doce e mais leve...

Sonhos se tornando realidade
E a cada beijo seu,
A cada gesto,
Você demonstra a graciosidade de tua alma
A cada dia você revela quem é.
Você se revela ser o amor...

Descubro então
Que sou sua vida dentro do meu coração.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Foi hoje



Hoje senti o dia se dissolver em lágrimas
Como se fosse o último pôr-do-sol
Hoje senti o aroma da morte,
Se rastejando em minha direção,
Lentamente.
Hoje vi a última flor do jardim morrer.
Hoje senti a primeira gota de chuva
De uma eterna tempestade.
Hoje senti o coração se quebrando
Em milhares de pedaços.
Hoje tive a sensação de ter despencado
Pulei de um prédio de cem andares.

Sei que não foi um adeus meu amor,
Mas hoje,
No nosso último beijo
Ao te dar as costas após o abraço
Foi a sensação que eu senti... Hoje.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Ainda irei te amar



Não tenha medo,
Amanhã ao acordar
Ainda irei te amar,
E depois do amanhã,
Até o anoitecer
Para a infinidade da vida
Até depois de minha morte
Se houver algum outro lugar

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sonhos



Era noite fria
Quando em meio a neblina
Sonhei com essa linda donzela,
Face clara e pele macia,
Lindo sorriso e doce perfume,
Como era bela.

Chorei feito criança ao acordar.
Achei que o amor havia me abandonado,
Deixando apenas sua lembrança em mim.
Mas isso até te encontrar.

Toda inspiração que eu tinha
Não passava de uma mera ilusão,
Um fingimento de sentimentos.
Mas hoje é diferente.
Vem de você essa inspiração...
Verdadeira,
Sem medos ou receios,
Inspiração
Para escrever e para amar.

Meu único medo
É descobrir que essa realidade
Tornou-se mais um sonho
Que você não passa de uma ilusão
Então tudo o que sinto
Não passa de um monte de mentiras

É descobrir que o sonho é real
E que você não passa de um sonho.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Reflexo da Minha Cobiça




A presença da Dama,
Em forma de felicidade,
Aparições em meus sonhos,
A realidade se transformando,
Pouco a pouco,
Fantasiando as mentiras em verdades.

Essas verdades,
É tudo o que importa agora.
A realidade não passa de um teatro
Escrito e dirigido por coadjuvantes,
Em que ilusão fui cair.
Eu,
Escritor inexperiente de meu destino.

A Dama se apresentou,
Confiante,
Nomeou-se a mim como Felicidade,
Como a realização de meus Desejos,
Minhas Ambições,
Minhas Cobiças...

Mas roubou-me o Amor.
Tirou de mim todo sentimento possível,
No coração pouco restou,
Nada além da Angústia,
O Sofrimento...
Roubou-me a alma enfim.
Na minha realidade hoje,
Tenho apenas um corpo vazio,
Com cicatrizes expostas.

Me escondo do mundo,
Em um mundo apenas meu.
Me aprofundo mais nas sombras,
A cada momento que vejo,
Refletida no espelho,
A face da velha Dama,
Vejo em mim a própria morte...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Somos a Tradução do Amor



O desejo é incessante,
Essa paixao é inexplicável
É um amor muito forte,
De causar dor.
Uma dor gostosa
Prazerosa...
Sera o maior dos meus pecados?
Eu pago o preço
Se assim for necessário.
O que eu quero é sentí-la
De encontro ao meu beijo
De encontro ao meu corpo
Suspirando
Fazendo-a derreter de prazer.
Desde o primeiro momento
Somos apenas um
Somos a tradução do amor

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pecado



Sonhos e sonhos
Meus pecados já foram perdoados
Em meus sonhos só há o pecado
Doce...
Prazeroso...
Sem qualquer sentimento de culpa

A morte,
O amor,
A dor,
A luxúria,

Sou todos e qualquer sentimento
A qualquer momento
Em qualquer lugar

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dama e o Poeta



Pobre poeta
Sofres tanto de amor
Quando nem ao menos sabe o que é amar
Porque choras poeta?
Parece que fingis tão bem...

Quem és para questionar tal sentimento?
Como pode ter tanta certeza
Sou mestre no fingimento
Mas não minto o amor que sinto

Tenho a sensação
De que sem aquela bela donzela
A vida não há um sentido
Não encontro a inspiração para criar
Sem ela
Não há alguma letra a cantar
Sem ela
Não há belas linhas de poesia
Sem ela
Há apenas a dor habitada em meu peito
Sem ela
No pensamento há apenas o rosto dela

Em certos momentos
Tenho vagas lembranças
Deitados na praça
Em uma bela tarde de primavera
Em meus braços eu a tomava
Em algumas palavras nos prometíamos
Brincávamos de fazer poesia
Cantávamos e cantávamos...
Qualquer letra que nos vinha a mente

Com ela, o sentimento era outro

Nas noites em teu quarto
Deitado em teus braços
Me embalava em um sono
Era o seu canto um feitiço

Suas mãos me acariciavam
Sentia seu último suspiro
Bem de leve me dizendo 'boa noite'

Ao teu lado não tinha temores
Nem mesmo a morte me amedrontava
O amor era maior que tudo
Enchia todos os espaços do coração
O medo dava espaço a paz

Lembro das manhãs
De tuas manhas e mimos
De todos os teus carinhos
Ouvia o barulho do chuveiro
Sentia o perfume do banho

Sentia a paixão arder
Sentia o carinho
Sentia o amor
Esse amor...
Fez de todo o resto um teatro

Como pode questionar tal sentimento?
Tu não sabes...
Não conheces realmente o que é amar

Não chores poeta
Ela era moça
Mas não pude deixá-la sofrer mais
Sua enfermidade era grave
Deixe que eu o leve também
Deixe que eu acabe com sua dor
Encontrarás com ela em outro plano
Tua forma mais pura
Terá novamente teu amor

Leve-me contigo
Dê-me teu último beijo minha Dama

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Acorda Poeta


Por que fizestes isso poeta?
Um coração tão puro e indefeso...
Tu a fizestes chorar,
Lágrimas de sangue...
Foi a tua falta de sentimento,
Foi a tua insensibilidade.
Agora levanta,
Acorda para um novo dia
Acorda que há perdão
O seu coração ama
Acorda poeta
A paixão não morreu
O amor não adoeceu

Pelo contrário poeta
Esse amor aqui cresce
Me escuta
Sou teu coração,
Sou tua alma
Que clama pelo amor daquela donzela
Que clama seu perfume
Que clama por teus abraços
Acorde poeta
O dia nasceu
Busque uma rosa
Essa será a mais bela
Pois será colhida pela alma
Será abençoada com teu amor

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Os poetas em mim



Criei tantas poesias,
De sentimentos que nunca vivi,
Mas que por algum motivo consegui fingir.
Fui o poeta da solidão,
Fui o poeta da ilusão,
Fui o poeta da morte
Por várias noites,
Minha alma morria,
Sem esperanças.
Todos esses poetas em mim
Inventaram muitas inverdades
E me torturaram em um mundo sombrio.
No momento que pensei
Ter escorregado pelo abismo
Em você,
Enxerguei meu anjo,
Que foi enviada por Deus.
Alcancei a luz através de sua alma.
Um novo poeta nasceu dentro de mim
Hoje ele recita apenas amor
O nosso amor.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Somos apenas um



Multiplicou-se o amor,
E a cada dia
Torna-se uma necessidade,
Cada vez mais intensa
Criou-se a dependência
De teu ser no meu ser,
De tua alma junto a minha,
De teu corpo a se entrelaçar junto ao meu
Nesse instante,
A dor é compartilhada,
Os sentimentos fundiram-se
Tudo o que é amor
Está gravado em nossos corações,
Hoje, um só coração.
Somos apenas um

sábado, 14 de maio de 2011

Vestígios de dor



     Fecho os olhos e posso sentir a pulsação cada vez mais forte, a respiração mais ofegante, lembranças e mais lembranças invadindo minha mente. 

     Sentimentos cada vez mais expostos.

A mente trabalhando revirando o passado, querendo confortar meu atual presente. 

A esperança pede paciência, o tempo me põe a prova e me castiga. 

Durante anos e mais anos, quando achei que a dor cessaria, acabei me enganando.

Tenho a minha fé. Porém não sei se a uso como deveria.

Quero tanto um conforto, em minha volta sinto o cheiro de infelicidade. 

Pesadelos e pensamentos a me atormentar. Essa saudade, esse ciúme, parece crueldade.

Talvez eu seja apenas um tolo egoísta a chorar, eu não sei, mas espero um dia descobrir

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Amor



Sonhos perdidos voltaram,

As noites sem dormir acabaram.

O coração se alegra,

Ela enfim voltou

A minha vida, o meu amor...

domingo, 20 de março de 2011

Meu fim




Miséria essa de tempo
Que apronta comigo sempre
Aos poucos
Assassinando minhas esperanças
Maldito os sentimentos causados

E que seja bem vinda solidão
Pois foi o tempo também que a trouxe
Deixando-me nessa escuridão
Deitado entre os cadáveres de meus amores
Sentindo o cheiro da morte
Entre as carnes podres

As flores de meus antepassados estão mortas
Os jardins já não brilham mais ao sol
Tudo hoje não passa de terra seca
O tempo auxiliou sua morte

Meus pensamentos estão quase mortos
Não há mais nada nesse plano
Nada que dê algum motivo para levantar-me da tumba
Fecho meus olhos
Sinto mais uma vez
Uma última vez o calor do sol
Fechando minha própria lápide
Agora o que sinto é um aroma
Mas agora é doce
O aroma da velha Dama que hoje veio me buscar

sábado, 12 de março de 2011

Pensamento




Um abraço,
Talvez o melhor,
Um beijo,
Marcante para o poeta,
Era saudade
Que misturou-se com a paixão
Com o amor.
Uma hora passada,
Duas...
A saudade parece inacabada
O tempo é curto
Parece não suprir a necessidade
Os corpos clamaram por amor,
Ardiam de desejo,
Uma noite apenas não foi suficiente
Dia após dia,
Ansiando o parar do tempo,
Mas as horas passaram.
Sei que não é um adeus,
Mas o coração chora,
Já sente sua falta novamente,
O choro será frequente até a sua volta.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cotidiano do Poeta




Tic tac do relógio
O tempo está passando,
Um pouco mais distante
Trim, trim...
O telefone tocando
Ao abrir a janela
O "doce" som da cidade
Carros e mais carros buzinando
Esse é o cotidiano.
Agora é hora de...
Já passou a hora.
O tempo é curto
Talvez curto demais
Para pensar em amar,
O relógio não deixa,
O pensar e agir é restrito,
O pensar deve ser oculto
Escondido da sociedade,
O poeta é menosprezado
O poeta é um eterno vagabundo
Mas no fundo sabe o poeta,
Que seu mundo é outro
Longe daquele relógio
Não se importa com opiniões
Esconde...
Mas não tem vergonha dos sentimentos
Vive o cotidiano, superficialmente,
O que realmente vive
Não pode ser explicado

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O sentimento


Ele veio como uma saudade quieta,
Camuflado,
Tentando se esconder
No lado oculto do coração,
Um disfarce
Que pouco tempo durou,
Ele mudou e quis ser solidão,
Achando que nunca seria notado
O coração mais uma vez o sentiu
Descobriu um novo sentimento,
A solidão já havia sido descoberta
Novamente mudou
Por ora foi tristeza,
Em outro momento depressão,
O coração sempre sentia
Sempre descobria o que era
Cansado, mais uma vez mudou,
Tornou-se esperança
Juntou-se ao coração
E descobriu o que nunca pensara ser:
O amor.

Sente a dor
Sente a saudade
A solidão também é freqüente,
Mas por uma bela mulher
Uma nova decisão
Sentir e ser o próprio amor,
E amá-la para a eternidade,
O coração o descobriu
Mais uma vez o sentimento não era oculto,
Mas dessa vez já não se importava
O coração agora é sua eterna morada.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O sonho, uma lembrança



Foi na madrugada
Minha maior agonia
Dei um pulo na cama
Despertado do sono
De um belo sonho
O travesseiro ainda molhado
Podia sentir ainda o êxtase
Podia sentir ainda a paixão

Uma dor
Não a desejo a mais ninguém
Espero que fique guardada
Em uma lembrança esquecida
Uma dor
Que estremecera todo meu corpo
Todo meu ser
Toda a minha alma
Se é que ainda tenho alma

Talvez ela esteja ausente
Com o despertar do sono
Minha alma ficou no sonho
Presa a um amor
Amor esse que só trouxe dor

Acorda minh’alma
Acorda desse sonho
A realidade é aqui comigo
Onde esse sonho será eterna lembrança
Mesmo que a dor nunca seja esquecida
A realidade é essa dor
E talvez a realidade também possa ser amor

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Definição de saudade


Defino saudade:

Sentimento causado devido a ausência de uma pessoa amada. É a falta que ela faz em sua vida.

Porém para um grande amor é um pouco diferente:

Dor incontrolável, desejo inquietante, choro frequente, coração machucado.
Saudade é sinônimo de noites em claro.
Estar juntos é o que realmente importa.
Enfim, a saudade machuca. Saudade é sinônimo de amor.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Amor a distância



É como acordar a cada dia e não ter um objetivo definido em sua vida.

É viver e sem saber o porque ou pra quem.

É viver com pressa de que o tempo passe com esperanças de que amanhã será o grande dia.

Mas quando um novo sol nasce, você sente que esse novo dia ficou para amanhã. Quando mais uma vez a noite chega, e ainda por cima, é lua cheia, e cheia de tristeza.

Junto com a noite lágrimas. Pensamentos e sonhos.

Onde você realmente vive feliz não é aqui junto com as centenas de pessoas que você conhece, mas vive feliz em teus sonhos onde há apenas uma pessoa, que sempre está a sua espera.

É quando esse seus sonhos se tornam a sua verdadeira realidade. É apenas querer sentir o amor.

É poder relembrar dos momentos e sempre viver com a esperança. Esperança de que um dia por essas estradas a distância diminua.

Que a cada quilômetro percorrido, o coração pulse mais acelerado. A ansiedade aumenta a cada minuto, sempre olhando o relógio, torcer para que aquele minuto acabe, mas a hora não passa.

Mas enquanto há distância, convivo com essa saudade. O amor existe, a cada dia mais forte, e ao tempo ele resiste.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sonhar


Ontem senti tua alma
Dela me embriaguei
Senti que tua alma sofria
Mas em meus braços ela sorria
Ontem feliz adormeci
Sentindo tua respiração
Teu calor
Seu corpo junto ao meu

Mas porque ter de acordar?
Quero fazer minha própria realidade
Viver onde há felicidade
Viver a minha própria história
Simplesmente poder sempre sorrir
Não quero acordar
Se num sonho feliz eu me sinto

Não quero ter de abrir meus olhos
Olhar ao meu lado
E encontrar um vazio em minha cama
Apenas ter a lembrança de sua imagem
Quero que a morte bata a porta
Me leve assim que possível
Que ela me alivie essa dor

Já não agüento mais chorar sua ausência
Meu coração se cansou
Hoje ele quer dormir em paz
Hoje não quero lágrimas em meu travesseiro
Se ela não bate minha porta
Então deito e mais uma vez
Adormeço para sonhar

sábado, 15 de janeiro de 2011

Meu mundo


Não posso simplesmente
Viajar assim mundo afora,
Quando em teus sonhos
E em teus beijos
Que encontrei o verdadeiro mundo
Metros e segundos
Tornaram-se uma imensa barreira
A distância e o tempo,
Mas no coração não existe essa barreira,
É apenas saudade,
Consumindo meus dias
E minha vida cada vez mais amarga.

Apenas a ansiedade e a angústia
Tem ocupado o meu ser,
Fazendo mais uma lágrima rolar...
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