domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cotidiano do Poeta




Tic tac do relógio
O tempo está passando,
Um pouco mais distante
Trim, trim...
O telefone tocando
Ao abrir a janela
O "doce" som da cidade
Carros e mais carros buzinando
Esse é o cotidiano.
Agora é hora de...
Já passou a hora.
O tempo é curto
Talvez curto demais
Para pensar em amar,
O relógio não deixa,
O pensar e agir é restrito,
O pensar deve ser oculto
Escondido da sociedade,
O poeta é menosprezado
O poeta é um eterno vagabundo
Mas no fundo sabe o poeta,
Que seu mundo é outro
Longe daquele relógio
Não se importa com opiniões
Esconde...
Mas não tem vergonha dos sentimentos
Vive o cotidiano, superficialmente,
O que realmente vive
Não pode ser explicado

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O sentimento


Ele veio como uma saudade quieta,
Camuflado,
Tentando se esconder
No lado oculto do coração,
Um disfarce
Que pouco tempo durou,
Ele mudou e quis ser solidão,
Achando que nunca seria notado
O coração mais uma vez o sentiu
Descobriu um novo sentimento,
A solidão já havia sido descoberta
Novamente mudou
Por ora foi tristeza,
Em outro momento depressão,
O coração sempre sentia
Sempre descobria o que era
Cansado, mais uma vez mudou,
Tornou-se esperança
Juntou-se ao coração
E descobriu o que nunca pensara ser:
O amor.

Sente a dor
Sente a saudade
A solidão também é freqüente,
Mas por uma bela mulher
Uma nova decisão
Sentir e ser o próprio amor,
E amá-la para a eternidade,
O coração o descobriu
Mais uma vez o sentimento não era oculto,
Mas dessa vez já não se importava
O coração agora é sua eterna morada.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O sonho, uma lembrança



Foi na madrugada
Minha maior agonia
Dei um pulo na cama
Despertado do sono
De um belo sonho
O travesseiro ainda molhado
Podia sentir ainda o êxtase
Podia sentir ainda a paixão

Uma dor
Não a desejo a mais ninguém
Espero que fique guardada
Em uma lembrança esquecida
Uma dor
Que estremecera todo meu corpo
Todo meu ser
Toda a minha alma
Se é que ainda tenho alma

Talvez ela esteja ausente
Com o despertar do sono
Minha alma ficou no sonho
Presa a um amor
Amor esse que só trouxe dor

Acorda minh’alma
Acorda desse sonho
A realidade é aqui comigo
Onde esse sonho será eterna lembrança
Mesmo que a dor nunca seja esquecida
A realidade é essa dor
E talvez a realidade também possa ser amor

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Definição de saudade


Defino saudade:

Sentimento causado devido a ausência de uma pessoa amada. É a falta que ela faz em sua vida.

Porém para um grande amor é um pouco diferente:

Dor incontrolável, desejo inquietante, choro frequente, coração machucado.
Saudade é sinônimo de noites em claro.
Estar juntos é o que realmente importa.
Enfim, a saudade machuca. Saudade é sinônimo de amor.
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