domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cotidiano do Poeta




Tic tac do relógio
O tempo está passando,
Um pouco mais distante
Trim, trim...
O telefone tocando
Ao abrir a janela
O "doce" som da cidade
Carros e mais carros buzinando
Esse é o cotidiano.
Agora é hora de...
Já passou a hora.
O tempo é curto
Talvez curto demais
Para pensar em amar,
O relógio não deixa,
O pensar e agir é restrito,
O pensar deve ser oculto
Escondido da sociedade,
O poeta é menosprezado
O poeta é um eterno vagabundo
Mas no fundo sabe o poeta,
Que seu mundo é outro
Longe daquele relógio
Não se importa com opiniões
Esconde...
Mas não tem vergonha dos sentimentos
Vive o cotidiano, superficialmente,
O que realmente vive
Não pode ser explicado

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