domingo, 20 de março de 2011

Meu fim




Miséria essa de tempo
Que apronta comigo sempre
Aos poucos
Assassinando minhas esperanças
Maldito os sentimentos causados

E que seja bem vinda solidão
Pois foi o tempo também que a trouxe
Deixando-me nessa escuridão
Deitado entre os cadáveres de meus amores
Sentindo o cheiro da morte
Entre as carnes podres

As flores de meus antepassados estão mortas
Os jardins já não brilham mais ao sol
Tudo hoje não passa de terra seca
O tempo auxiliou sua morte

Meus pensamentos estão quase mortos
Não há mais nada nesse plano
Nada que dê algum motivo para levantar-me da tumba
Fecho meus olhos
Sinto mais uma vez
Uma última vez o calor do sol
Fechando minha própria lápide
Agora o que sinto é um aroma
Mas agora é doce
O aroma da velha Dama que hoje veio me buscar

sábado, 12 de março de 2011

Pensamento




Um abraço,
Talvez o melhor,
Um beijo,
Marcante para o poeta,
Era saudade
Que misturou-se com a paixão
Com o amor.
Uma hora passada,
Duas...
A saudade parece inacabada
O tempo é curto
Parece não suprir a necessidade
Os corpos clamaram por amor,
Ardiam de desejo,
Uma noite apenas não foi suficiente
Dia após dia,
Ansiando o parar do tempo,
Mas as horas passaram.
Sei que não é um adeus,
Mas o coração chora,
Já sente sua falta novamente,
O choro será frequente até a sua volta.
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