quarta-feira, 13 de julho de 2011

Pecado



Sonhos e sonhos
Meus pecados já foram perdoados
Em meus sonhos só há o pecado
Doce...
Prazeroso...
Sem qualquer sentimento de culpa

A morte,
O amor,
A dor,
A luxúria,

Sou todos e qualquer sentimento
A qualquer momento
Em qualquer lugar

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dama e o Poeta



Pobre poeta
Sofres tanto de amor
Quando nem ao menos sabe o que é amar
Porque choras poeta?
Parece que fingis tão bem...

Quem és para questionar tal sentimento?
Como pode ter tanta certeza
Sou mestre no fingimento
Mas não minto o amor que sinto

Tenho a sensação
De que sem aquela bela donzela
A vida não há um sentido
Não encontro a inspiração para criar
Sem ela
Não há alguma letra a cantar
Sem ela
Não há belas linhas de poesia
Sem ela
Há apenas a dor habitada em meu peito
Sem ela
No pensamento há apenas o rosto dela

Em certos momentos
Tenho vagas lembranças
Deitados na praça
Em uma bela tarde de primavera
Em meus braços eu a tomava
Em algumas palavras nos prometíamos
Brincávamos de fazer poesia
Cantávamos e cantávamos...
Qualquer letra que nos vinha a mente

Com ela, o sentimento era outro

Nas noites em teu quarto
Deitado em teus braços
Me embalava em um sono
Era o seu canto um feitiço

Suas mãos me acariciavam
Sentia seu último suspiro
Bem de leve me dizendo 'boa noite'

Ao teu lado não tinha temores
Nem mesmo a morte me amedrontava
O amor era maior que tudo
Enchia todos os espaços do coração
O medo dava espaço a paz

Lembro das manhãs
De tuas manhas e mimos
De todos os teus carinhos
Ouvia o barulho do chuveiro
Sentia o perfume do banho

Sentia a paixão arder
Sentia o carinho
Sentia o amor
Esse amor...
Fez de todo o resto um teatro

Como pode questionar tal sentimento?
Tu não sabes...
Não conheces realmente o que é amar

Não chores poeta
Ela era moça
Mas não pude deixá-la sofrer mais
Sua enfermidade era grave
Deixe que eu o leve também
Deixe que eu acabe com sua dor
Encontrarás com ela em outro plano
Tua forma mais pura
Terá novamente teu amor

Leve-me contigo
Dê-me teu último beijo minha Dama

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Acorda Poeta


Por que fizestes isso poeta?
Um coração tão puro e indefeso...
Tu a fizestes chorar,
Lágrimas de sangue...
Foi a tua falta de sentimento,
Foi a tua insensibilidade.
Agora levanta,
Acorda para um novo dia
Acorda que há perdão
O seu coração ama
Acorda poeta
A paixão não morreu
O amor não adoeceu

Pelo contrário poeta
Esse amor aqui cresce
Me escuta
Sou teu coração,
Sou tua alma
Que clama pelo amor daquela donzela
Que clama seu perfume
Que clama por teus abraços
Acorde poeta
O dia nasceu
Busque uma rosa
Essa será a mais bela
Pois será colhida pela alma
Será abençoada com teu amor
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