Pobre poeta
Sofres tanto de amor
Quando nem ao menos sabe o que é amar
Porque choras poeta?
Parece que fingis tão bem...
Quem és para questionar tal sentimento?
Como pode ter tanta certeza
Sou mestre no fingimento
Mas não minto o amor que sinto
Tenho a sensação
De que sem aquela bela donzela
A vida não há um sentido
Não encontro a inspiração para criar
Sem ela
Não há alguma letra a cantar
Sem ela
Não há belas linhas de poesia
Sem ela
Há apenas a dor habitada em meu peito
Sem ela
No pensamento há apenas o rosto dela
Em certos momentos
Tenho vagas lembranças
Deitados na praça
Em uma bela tarde de primavera
Em meus braços eu a tomava
Em algumas palavras nos prometíamos
Brincávamos de fazer poesia
Cantávamos e cantávamos...
Qualquer letra que nos vinha a mente
Com ela, o sentimento era outro
Nas noites em teu quarto
Deitado em teus braços
Me embalava em um sono
Era o seu canto um feitiço
Suas mãos me acariciavam
Sentia seu último suspiro
Bem de leve me dizendo 'boa noite'
Ao teu lado não tinha temores
Nem mesmo a morte me amedrontava
O amor era maior que tudo
Enchia todos os espaços do coração
O medo dava espaço a paz
Lembro das manhãs
De tuas manhas e mimos
De todos os teus carinhos
Ouvia o barulho do chuveiro
Sentia o perfume do banho
Sentia a paixão arder
Sentia o carinho
Sentia o amor
Esse amor...
Fez de todo o resto um teatro
Como pode questionar tal sentimento?
Tu não sabes...
Não conheces realmente o que é amar
Não chores poeta
Ela era moça
Mas não pude deixá-la sofrer mais
Sua enfermidade era grave
Deixe que eu o leve também
Deixe que eu acabe com sua dor
Encontrarás com ela em outro plano
Tua forma mais pura
Terá novamente teu amor
Leve-me contigo
Dê-me teu último beijo minha Dama
Ai que fofo Rafa *-*
ResponderExcluirQueria poder encontrar um dia meu amor assim, em outro plano tamb...
Linda poesia!
Bjssss
ola!!! queria estabelecer uma parceria com vc colega, tendo em vista o otimo conteudo postad em seu blog.
ResponderExcluirdê uma olhadinha no meu
www.nenempoemaecultura.blogspot.com
agradecido