quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Reflexo da Minha Cobiça
A presença da Dama,
Em forma de felicidade,
Aparições em meus sonhos,
A realidade se transformando,
Pouco a pouco,
Fantasiando as mentiras em verdades.
Essas verdades,
É tudo o que importa agora.
A realidade não passa de um teatro
Escrito e dirigido por coadjuvantes,
Em que ilusão fui cair.
Eu,
Escritor inexperiente de meu destino.
A Dama se apresentou,
Confiante,
Nomeou-se a mim como Felicidade,
Como a realização de meus Desejos,
Minhas Ambições,
Minhas Cobiças...
Mas roubou-me o Amor.
Tirou de mim todo sentimento possível,
No coração pouco restou,
Nada além da Angústia,
O Sofrimento...
Roubou-me a alma enfim.
Na minha realidade hoje,
Tenho apenas um corpo vazio,
Com cicatrizes expostas.
Me escondo do mundo,
Em um mundo apenas meu.
Me aprofundo mais nas sombras,
A cada momento que vejo,
Refletida no espelho,
A face da velha Dama,
Vejo em mim a própria morte...
Marcadores:
morte
Assinar:
Postar comentários (Atom)
talvez vc deve encarar
ResponderExcluirpara fugir dela
linda noite
"Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande, é a sua sensibilidade sem tamanho."
(Martha Medeiros)
linda noite.
ResponderExcluir"Saudade a gente tem é dos pedaços de nós que ficam pelo caminho."
(Martha Medeiros)