sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tua Presença





Hoje posso sentir,

É a felicidade estampada

Um belo sorriso no rosto

No pensamento apenas amor

Alegria

Felicidade

Em teus braços

Essa noite tranquilo dormirei

Tudo isso por tua presença

É ela quem presenteia meu coração.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tua Partida




Sua voz por um momento em minha vida foi canção...

Tua presença foi luz a iluminar as pedras de meu caminho.

Tu foste meu guia da felicidade, me ensinaste a viver.

Mas hoje deito sobre a cama vazia.

Por vezes na madrugada acordei delirando e gritando teu nome...

Por que partiu assim?

E contigo levou esse coração...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Encontro com um novo amor




O poeta enfim reencontrou sua amada.
Fora muito tempo longe que o fizeste sofrer.
Mas o coração ainda sente que há algo obscuro.
Inexplicável sentimento.
Sabe o que é amar, intensamente.
Um pai, uma mãe, um irmão... Seu grande amor.
Mas o coração ainda sente a saudade bater.
Tinha a certeza de que nada lhe faltava.
(mas no seu íntimo sabia que mentia para si mesmo)

O que lhe causa tal sentimento, que por momento parece vazio?
Será um fato a Sua existência?
Pobre poeta,
Parece que a dor que sentiu fez fechar as portas do coração.
Negação...
O poeta não precisa Dele, vive com sua dor,
Com sua família, com seu amor e suas poesias...

Mas por amor, aceitou o convite para abrir as portas do coração.
Pobre poeta...
Sua dor não é nada comparada a outras histórias.
Pobre poeta...
Derramou as lágrimas dessas dores, dessas outras histórias.
Os rostos eram desconhecidos,
Mas não lhe eram estranhos,
Por que esse novo sentimento?

Hoje ainda é cedo para concluir,
O coração talvez ainda relute um pouco,
Mas a porta do coração já está aberta,
Um convite, ainda tímido foi feito a Ele,
Pois sabe que algo tocou esse coração.

Um novo dia amanheceu,
Aquele antigo sentimento já não estava lá.
Um novo dia, cinzento,
Mas que para o poeta,
Já parece um dia mais alegre,
Mais leve,
É um novo Amor que está nascendo...

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Dedico essa poesia em forma de agradecimento para meu primo Lucas e sua companheira quase minha prima, Alessandra, meu padrinho Ademar, sua esposa e minha querida tia Rose que me convidaram a abrir as portas de meu coração. 

Dedico também a toda equipe que participou do 19º EJC que ocorreu nos dias 21 e 22/04/2012.

Admirei muito o trabalho e a atitude de todos. Sei que foram meses de preparo para nos trazer algum conforto, um guia, uma luz. Histórias que servem como lições de vida para nós. Esforço que nunca será esquecido.

Conseguiu me trazer um significado ainda maior para o maior presente que Deus me deu. Trouxe mais amor a minha VIDA.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Angústia II



Hoje mais um dia morreu, e ainda persiste a esperança de te reencontrar...

Sei que logo a Dama virá me buscar.

Um novo dia amanhece, o corpo estremece.

Em meus olhos uma nova lágrima brota, é o coração que chora.

Sua imagem em minha cabeça enquanto tomo meu café à mesa.

Lembro dos momentos simples, nada disso mais existe.
(esses momentos ficaram gravados nas lembranças).

Mais um dia morreu, mais um dia que meu coração sofreu.

A Dama reluta em vir me buscar, parece não se importar.

Mas eu aguardo, com a angústia e com a esperança.

Enquanto isso, o amanhã será vivido de lembranças.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Poesia - Significado II



É uma forma de se expressar em meio a uma confusão de pensamentos,

É uma fuga do ser real,

Uma fuga de um mundo que dizem ser real.

É criar uma nova vida...

Com momentos desejados de serem vividos,

E outros momentos tão temidos quanto à morte.

A poesia é uma vida dentro de outra vida,

É essência.

A poesia em si, lida ao descaso não é nada,

Mas quando sentida, seu ator é um mero coadjuvante,

E mesmo após sua morte,

Ela é capaz de ter alma própria.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Conto III




   O quarto era sua prisão. Não havia qualquer tipo de grades nas janelas ou portas trancadas, nada disso poderia prender uma alma. Mas vivia como numa eterna solidão.

   Sempre rabiscando papéis, sempre colocava algum sentimento na ponta do lápis e os transformava em algum verso ou poesia, e quase sempre de dor.

   Sempre fingia um sorriso... Todos fingiam que acreditavam nesse sorriso, assim vivia.

   Foi em certa noite, sentado no lugar mais obscuro de uma margem, a lua refletida, se banhando no lago... Sentiu uma brisa e com ela um leve perfume, adocicado, marcante. Lentamente levantara sua cabeça e observara a outra margem, seu coração disparara, era ela.

   Perguntava-se se era um sonho, mas seu coração lhe dizia que era real. Após um breve piscar de olhos, sentia a respiração dela ao seu lado, suave.

   Chegara mais perto. Um leve sussurro em seu ouvido, um outro fechar de olhos, mas dessa vez ela se fora.
A voz dela soou como um chamado. Seu desejo era atende-la. Teria coragem? – Se perguntava.

   Não aguentava mais aquele quarto úmido e vazio. Não queria mais saber das poesias que traziam as desagradáveis lembranças.

   Ela aparecera no meio do lago, estendendo-lhe a mão. Ele se levantara devagar, não via mais nada além dela. Seu coração se acalmara. Caminhou na direção dela, na direção do lago, sua imagem aos poucos se fundindo a da lua, certo de que aquele seria um novo mundo.

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