quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Após a morte V




Já vejo os cabelos brancos no meu reflexo do espelho, a pele já enrugada e cheia de marcas.

Mas a marca mais profunda visível em mim é a de dor que meu coração sentiu a vida toda.

Não houve quem a curasse.

As outras mulheres nunca a substituíram, também não duraram muito, pois nelas eu sempre procurava Ela, a minha eterna amada.

O coração apenas se enganava.

Hoje ainda sozinho, não me habituei com a solidão, que sempre insistiu bater a porta do meu quarto, deitar do meu lado direito da cama, e sempre parece me olhar enquanto adormeço.

Já não lembro e nem sinto mais o perfume dela, e a idade tem feito com que as lembranças fiquem mais embaçadas e menos detalhistas, tem sido uma tortura. 

Nem nas lembranças mais posso senti-la.

Uma lágrima ainda insisti em cair enquanto adormeço.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Uma velha lembrança




Um velho homem
Inspirou-me uma poesia,
Um violão na mão,
Cantou uma bela canção
Falava de paixão e saudade
Falava de você meu amor.

Nesse momento saudade veio me visitar
As lágrimas a me confortar
São pequenos momentos esses,
Desenhados por Deus
Que me inspiram a vida
Enriquecem meu dia
E transformam minha noite.

Nunca imaginei esse momento,
Mas foi magia
Tua alma pude sentir,
As lembranças mais vivas,
Tua presença mais forte em meu coração

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Momento de solidão




As vezes a melancolia bate forte, parece se confundir com tristeza.

Nesse momento, as velhas lembranças tristes voltam tão vivas e tão sofridas, o coração fica frágil nesse momento.

Estou sozinho, apenas vendo as luzes passarem rapidamente enquanto uma lágrima escorre em meu rosto no momento em que caio num profundo sono.

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